sábado, 25 de dezembro de 2010

Os presentes não serviram. E agora, posso trocar?



Na verdade o Código de Defesa do Consumidor dá direito a troca de produtos em duas situações:

1 – Quando você comprou Fora do Estabelecimento – via televendas, internet ou catálogo. Nesses casos, quando o Consumidor não faz uma compra “Assistida” ou seja, quando não vê pessoalmente o que está adquirindo tem pelo Código de Defesa um prazo de Desistência da Compra, que é de SETE (07) dias após o recebimento do produto adquirido.

Este direito é assegurado pelo Artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor.

ART. 49 – O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de sete dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou em domicílio.

Parágrafo único – Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo,
 os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão
devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

2 – Quando o Produto apresentar algum Defeito ou Vício, neste caso o Consumidor deve direcionar-se a uma Assistência Técnica mais próxima que terá o prazo de até 30 dias para atender a sua solicitação.

Este direito é garantido pelo Artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor.

ART. 18
§ 1º – Não sendo o vício sanado no prazo máximo de 30 dias, pode o consumidor exigir,
alternativamente e à sua escolha:
I – a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II – a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de
eventuais perdas e danos;
III – o abatimento proporcional do preço.

Sabemos que nesta época do ano muitos presentes são comprados na condição de poderem ser trocados no caso de não servir ou não agradar o presenteado.

Neste caso, vale o que ficou acordado no ato da Venda. Se foi prometido a troca o fornecedor deve cumprir com o prometido.

Ressalto que em casos de troca é Proibido que os fornecedores restrinjam datas e períodos para a troca de produtos, o Consumidor tem este direito a qualquer horário e dia em que ele estiver funcionando.

Faça valer os seus direitos e fique atento e faça valer os SEUS DIREITOS!

Na dúvida Consulte o Código de Defesa do Consumidor:

http://www.emdefesadoconsumidor.com.br/codigo/codigo-de-defesa-do-consumidor.pdf

Sds,

Luís Guilherme Campos Santos

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Espere, ainda tem Cliente na Loja !

Esta semana eu fui a um Hipermercado da Rede de uma Multinacional Francesa que tem seu horário de fechamento às 23 horas, confesso que cheguei no horário bem próximo ao fechamento.
Exatamente às 23 h a Loja fez o anúncio do “término de suas atividades”. Na seqüência metade das luzes foram apagadas e o ar condicionado foi desligado.
A loja encontrava-se cheia de Clientes enquanto os Microfones gritavam ansiosos pela saída de todos nós.
Enquanto tentava concluir minhas compras naquela escuridão, era metralhado com incessantes mensagens gritadas no sistema de som.
Se não bastasse o escuro e o barulho, começava a esquentar absurdamente. Tentei terminar meus últimos minutos antes de dirigir-me a fila na parte dos refrigeradores, que certamente era a área mais agradável da loja.
Com isso as filas ficaram gigantescas. E eu que pensei que eles queriam que fosse embora rapidamente.
Como o horário de fechamento da interfere no Atendimento dos Clientes que ainda estão no processo de compra?  Por que me deixaram entrar então?
Fica a dica:
1 – Nunca anuncie repetidamente o Encerramento das Atividades, se você permitiu que o Cliente entrasse na sua Loja dê a ele o Atendimento merecido, é preferível não permitir a entrada a ficar pressionando as pessoas anteciparem suas compras;
2 – Apagar as Luzes e Desligar o Ar condicionado, atitudes extremamente desrespeitosas, uma vez que foi permitida a entrada a estada dos seus Clientes deve ser agradável.
Pensem que eu como Cliente não voltarei em NENHUM HORÁRIO a esta rede de Hipermercados.
Deixo aqui uma experiência que pode servir de exemplo.
Sds,

Luis Guilherme Campos Santos

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mantendo a Fidelidade à Marca em um Mercado Comoditizado

Mantendo a Fidelidade à Marca em um Mercado Comoditizado


Tom Hoffman, Editor do 1to1 Media

As vendas de smartphones podem estar em ascensão, mas não ocorre necessariamente o mesmo com a fidelidade à marca.

Segundo uma pesquisa com mais de 2.600 usuários de smartphones dos EUA, Alemanha, Brasil, Grã-Bretanha, Espanha e China, realizada pela empresa alemã de pesquisa de mercado GfK, mais da metade dos entrevistados (56 %) dizem que "estão mantendo suas opções abertas " em relação à marca que irão escolher na próxima compra de um novo aparelho. A lealdade foi maior entre usuários de produtos da Apple, com 59 % comprometendo-se a permanecerem com o sistema operacional da empresa no futuro. Em comparação, 35 % dos clientes da Blackberry prometeram manter-se clientes fiéis em sua próxima compra, seguido por Android (28 %), Symbian da Nokia (24 %) e Microsoft Windows Mobile (21 %).

Embora o Iphone continue a liderar entre outros dispositivos em termos de número de aplicativos oferecidos, o Android, do Google, e outros smartphones estão diminuindo a diferença na quantidade de recursos e funcionalidades. De acordo com Ozan Bayulgen, sócio-diretor do Peppers & Rogers Group, à medida que esses dispositivos se tornam mais comoditizados, as operadoras e outros prestadores de serviços terão de se distinguir, fornecendo aos clientes os tipos de aplicativos, serviços e suporte que eles procuram.

Para isso, as operadoras de telecomunicações terão de se concentrar mais em tratar os clientes diferentes de maneira diferente, em parte através da segmentação dos clientes pelo seu valor, necessidades e preferências, diz Bayulgen. Isto inclui identificar quem são seus clientes de maior valor ou prospects e determinar os tipos de funcionalidades ou serviços que eles estão mais interessados, como por exemplo, serviços baseados em localização.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Clientes Fiéis

Olá,

A matéria abaixo foi tirada do site 1to1 (http://www.1to1.com.br/). Espero que gostem da Dica!

Imagem 1
"Clientes Fiéis

É preciso se esforçar para manter a fidelidade dos consumidores que dão lucro e procurar aumentar a rentabilidade dos demais.

Parafraseando Jack Nicholson no filme Questão de Honra: "Você quer lealdade? Saiba que é impossível lidar com isso". Ultimamente, parece que chegar à verdade sobre a lealdade do cliente é uma tarefa mais difícil do que deveria ser. Alguns estudiosos e revistas de negócios dizem que ela é a medida, por excelência, do sucesso. Outros discordam da forma como se costuma definir a lealdade, da forma como se costuma medi-la, e até mesmo se faz algum sentido colocá-la entre os objetivos básicos da empresa.

Por que tentar segurar os clientes que só compram produtos de sua empresa quando há alguma promoção?
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que a lealdade do cliente será considerada uma coisa boa, ou não, contanto que se trabalhe com o cliente certo. Se seus clientes mais leais só gastam dinheiro com você quando há alguma promoção nos preços dos bens e serviços oferecidos, será que isso é bom? E se alguns só se mantêm fiéis à sua empresa porque se acham obrigados a isso por contrato, embora se sintam insatisfeitos a ponto de falar mal dela aos amigos, isso é bom?

A verdade é que a lealdade do cliente só pode ser medida, de fato, se estiver associada ao valor que é gerado por ele. "Medir a lealdade à marca pode ser não apenas enganoso como também perigoso", diz Jeffrey Rayport, professor da Harvard Business School. "A melhor coisa que um executivo tem a fazer à frente de um departamento é analisar os parâmetros de lealdade à marca em relação a outros parâmetros." Alguns desses parâmetros, conforme já mostramos em Return on Customer ("Retorno sobre o cliente"), compreendem, entre outros, o lucro estimado que o cliente pode gerar para a empresa ao longo da vida, a receita total que ele pode proporcionar à empresa e sua rentabilidade, bem como o índice de variação desses parâmetros.

Segundo os especialistas que ouvimos para escrever este artigo, há três tarefas a serem cumpridas pelos diretores de uma empresa na hora de avaliar os benefícios da lealdade do cliente:

1. Mensurar a rentabilidade específica do cliente - Clientes diferentes apresentam níveis diferentes de rentabilidade. Portanto, o benefício decorrente de se preservar sua lealdade dependerá do tipo de cliente. Quando compra um bem ou serviço, ele o faz de tal forma que gera lucro? Clientes que dão pouco lucro também podem ser fiéis. Até mesmo os que geram prejuízo podem ser leais. Para que a lealdade produza resultados positivos, você precisa fazer com que os clientes que geram pouco valor tornem-se mais rentáveis.

2. Entenda os detalhes - Rayport diz que a lealdade é fruto de diversos componentes. Qual é a intensidade da relação do cliente com a empresa? Qual a sua freqüência de compras? Quantas interações tem com a empresa? Qual o lucro estimado que pode gerar ao longo da vida?

3. Analise todos os canais - O cliente não compra mais em um único lugar. Portanto, as empresas não devem medir sua lealdade como se o fizesse. Qual o valor do cliente para o seu site? Para a sua loja física? Para o catálogo?

Portanto, são essas as métricas que podem ajudar a entender o que sua companhia chama de lealdade, além disso, cumprindo essas tarefas os diretores da companhia serão capazes de avaliar e estudar os verdadeiros benefícios da lealdade do cliente. "